Em um momento em que a economia digital transforma todos os setores produtivos, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) promoveu o Fórum Data Center Brasil: Economia, Regulação e Oportunidades, reunindo autoridades governamentais, representantes da iniciativa privada e especialistas em tecnologia para um debate aprofundado sobre o papel estratégico dos data centers no país.

Os data centers deixaram de ser apenas estruturas de suporte tecnológico para se tornarem pilares essenciais da nova economia digital. Responsáveis por sustentar operações de inteligência artificial, IoT, computação em nuvem, e-commerce e transações financeiras, esses centros de processamento vêm ganhando protagonismo nas discussões sobre infraestrutura crítica nacional.

Um setor em expansão e em transformação

A abertura do evento destacou o crescimento acelerado da demanda por armazenamento, processamento e tráfego de dados. Segundo dados apresentados, o Brasil desponta como um dos mercados mais promissores da América Latina para investimentos em data centers, especialmente diante do avanço do 5G, da transformação digital das empresas e da digitalização dos serviços públicos.

Apesar das oportunidades, os desafios não são poucos: alto custo energético, carência de mão de obra especializada, entraves regulatórios e a necessidade urgente de investimentos em sustentabilidade foram pontos de atenção destacados pelos painéis.

Oportunidades para a engenharia nacional

Entre os representantes da engenharia nacional presentes, Fabio Pezutto, diretor comercial e de marketing da Afonso França Engenharia, reforçou o protagonismo das construtoras especializadas na viabilização dessa infraestrutura. “Estar presente neste Fórum é uma forma de estreitar laços com decisores e especialistas do setor. A Afonso França Engenharia é um canal estratégico para viabilizar a construção de data centers com alto padrão técnico e confiabilidade. Nossa expertise está em preparar o edifício para receber o futuro da tecnologia”, destacou Pezutto.

A fala do executivo reforça o posicionamento da empresa como referência nacional em obras de alta complexidade técnica, incluindo unidades de missão crítica como hospitais, indústrias, laboratórios farmacêuticos e data centers.